Tudo na vida caminha para algum lugar, mesmo que não se saiba ao certo o paradeiro. Entretanto, se um passo em retrocesso for dado, o caminho a ser percorrido nunca mais será o mesmo. Contudo, alguns caminhos uma vez trilhados não permitem que se volte atrás, como uma palavra dita, por exemplo.
Outro ponto que acompanha o exemplo são as tecnologias, principalmente as eletrônicas, que dominam os espaços sociais de todos, inclusive dos alunos, desde dentro de suas casas, ao clube que frequenta, entre outros grupos organizados da sociedade; Caixas de bancos, registradoras de supermercados, telefonia móvel e fixa (em declíneo), aparelhos eletrodomésticos, enfim, uma infinidade de ferramentas que objetivam facilitar o trabalho humano, reduzindo o tempo e o esforço durante a execução de tarefas diárias. Então, diante desta realidade, como não inserir metodologias inovadoras, diferenciadas e abrangentes em sala de aula: giz e lousa não dão conta dos interesses dos alunos mais, pois eles por si tem uma vasta gama de oportunidades de conhecimento que envolvem situações e veículos muito mais atraentes.
Não há mais como negar a introdução da tecnologia em todos os ambientes sociais, principalmente no campo da educação, onde entede-se que é o lugar de preparo dos indivíduos para atuarem na sociedade.
Neste início de milênio, nos mais diferentes espaços, os mais diversos textos sobre educação têm, em comum, algum tipo de referência à utilização das tecnologias da informação e da comunicação (TIC) nas situações de ensino. Das salas de aula tradicionais aos mais sofisticados ambientes de aprendizagem, as tecnologias estão postas como presença obrigatória. Entretanto, a esta presença têm sido atribuídos sentidos tão diversos que desautorizam leituras singulares. Em outras palavras, se não há dúvidas acerca de um lugar central atribuído às TIC, também não há consenso quanto à sua delimitação. (BARRETO, 2001)
Necessita-se agora, entretanto, saber como e quando se utilizar da tecnologia em ambientes educacionais, vez que existem sem par de possibilidades para seu uso, assim como as situações são múltiplas. Na realidade do aluno isso acontece inúmeras vezes por dia, e esta realidade deve ser levada para a sala de aula, desde o fato de assistir um vídeo (com fins pedagógicos, e não como passatempo), ouvir uma música, até como ferramenta de auxílio para cálculos e movimentações financeiras.
Trabalhar com tecnologias, hoje, não envolve apenas o conhecimento do professor sobre o assunto, mas, principalmente, do preparo do aluno para que ele manuseie os diversos instrumentos em situações variadas como melhor lhes aprouver. Neste sentido é válido não apenas utilizar meios tecnológicos como ferramentas ao processo de ensino-aprendizagem, mas fazer deles instrumentos de trabalho, conteúdos de uma área do conhecimento tão nova e fascinante, quanto necessária e corriqueira - o que exige formação e planejamento por parte do professor.
REFERÊNCIA
BARRETO, Raquel Goulart. Em torno da Tecnologia: A Formação de Professores. Disponível em www.lab-eduimagem.pro.br/ frames/seminarios/pdf/15.pdf. Acesso em 04/05/2011
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Como este é apenas um pensamento para sugerir uma nova reflexão cotidiana, fica como questão: E você, professor, não está rodeado de aparelhos cheios de botões em seus lares? O computador é apenas mais um, e com ele as possibilidades de trabalho são bem maiores - seus alunos sabem disso!!
Ev@GoisC@io
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